quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A educação de surdos no Brasil

A história da inclusão no Brasil, a cada dia se fortalecendo mais. Especialistas vêm mostrando que a inclusão é necessária e que a partilha de experiências, informações e conhecimento, só tem valor se for repassado. Na maioria dos casos a integração do aluno portador de deficiência requer a presença de um professor que colabore dentro da sala de aula de modo que favoreça o progresso e a aprendizagem.
A história da educação de surdos iniciou-se com a criação do Instituto de Surdos-Mudos, hoje é o atual Instituto Nacional de Educação de surdos (I.N.E.S.). Fundado em 26 de setembro de 1857, pelo professor surdo francês Ernet Hwet, que veio ao Brasil a convite do Imperador D. Pedro II para trabalhar na educação e surdos. No início, eram educados por linguagem escrita, articulada e falada, datilogia e sinais. A disciplina "Leitura sobre os Lábios" estaria voltada apenas para os que apresentassem aptidões e a desenvolver a linguagem oral. Assim se deu o primeiro contato com a Língua de Sinais Francesa trazida por Hwet e a língua dos sinais utilizada pelos alunos. É importante ressaltar que naquele tempo, o trabalho de oralização era feito pelos professores comuns, não havia os especialistas. Assim a comunidade surda veio conquistando seu espaço na sociedade. Hoje podemos observar que os governos têm preocupado com a inclusão. De acordo com a Declaração de Salamanca (1994, p. 15).
Segundo o texto da Constituição brasileira, em seu artigo 208, fica também garantido "O atendimento especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino". A lei nº 9394/96, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional procurando trazer a garantia de "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino". Segundo o texto constitucional, na concepção da lei, a "educação especial" é definida no artigo 58, como "a modalidade de educação escolar na rede regular de ensino, para educando portadores de necessidades especiais."

Mesmo com o amparo das leis ainda é preciso lutar, participar das políticas comunitárias dentro das escolas, das clínicas, dos órgãos públicos buscando mudanças as políticas educacionais. A lei fala preferencialmente e não exclusivamente, dificultando um pouco o acesso dos surdos na educação. Pois muitas vezes os profissionais da área de educação não sabem, e tem medo de enfrentar o desafio. Para Sassaki (1997, p. 150), "E preciso rever toda a legislação pertinente à deficiência, levando em conta a constante transformação social e a evolução dos conhecimentos sobre a pessoa deficiente."



Educação de surdos no mundo

Observando a trajetória histórica do ontem e o processo hoje, a história da humanidade foi testemunha de como as pessoas com deficiência foram excluídas da sociedade. Durante os séculos X a IX a.C, as leis permitiam que os recém-nascidos com sinais de debilidade ou algum tipo de má formação fossem lançados ao monte Taigeto. As crianças que nasciam com alguma deficiência eram deixadas nas estradas para morrerem.


Diante da literatura antiga, a Bíblia faz referência ao cego, manco e ao leproso comopedinte ou rejeitados pela sociedade.
E sobre a educação não havia notícia. A surdez que é uma deficiência insignificante, as crianças eram consideradas irracionais, obrigadas a fazerem os trabalhos mais desprezíveis, viviam sozinhos e abandonados na miséria. Eram considerados pela lei da época como imbecis. Não tinham direitos e também eram sacrificados, não recebiam comunhão nem heranças e ainda havia sanções bíblicas contra o casamento de duas pessoas surdas. Mais tarde, durante a Idade Média a igreja condena o infanticídio, fornecendo a idéia de atribuir a causas sobrenaturais as "anormalidades" que apresentavam as pessoas. É importante ressaltar que até o início da Idade Moderna não havia notícias de experiências educacionais com as crianças surdas. O surdo era visto como um ser irracional, primitivo, não educável, não cidadão; pessoas castigadas e enfeitiçadas, como doentes privados de alfabetização e instrução, forçados a fazer os trabalhos mais desprezíveis; viviam sozinhos e abandonados na miséria. Eram considerados pela lei e pela sociedade como imbecis. Não tinha nenhum direito e também eram sacrificados. A história dos surdos começou assim: triste, muda e dolorosa. A idéia que tinha sobre os surdos e
ra de piedade e tamanha ignorância.


Em 1712-1789 surgiu na França o Abade Michel de L'Epée a primeira escola para crianças surdas, onde foi utilizada a língua de sinais, uma combinação dos sinais com a gramática francesa, com o objetivo de ensinar a ler, escrever, transmitir a cultura e dar acesso à educação (SACKS, 1989). O método de L'Epée teve sucesso e obteve os resultados espetaculares na história da surdez. Em 1791, a sua escola se transforma no Instituto Nacional de Surdos e Mudos de Paris, e foi dirigida pelo seu seguidor o gramático Sicard. (SACKS, 1989). Surge então em 1950, na Alemanha, a primeira escola pública baseada no método oral e tinha apenas nove alunos.
No século XIX, os Estados Unidos se destacam na educação de surdos utilizando a ASL (Língua de Sinais Americana), com a influência da língua de sinais francesa trazida por Laurent Cler, um professor surdo francês, discípulo do Abad Sicard, seguidor de L'Epée fundando junto com Thomas Gallandet, a primeira escola americana para surdos e em 1864 transformando no ano de 1864 a única Universidade para surdos no mundo.
Assim, a partir de 1880 e até a década de 70 deste século, em todo o mundo a educação dos surdos foi seguindo e se conformando com a orientação oralista decidida no Congresso de Milão.
Com o avanço da tecnologia surgem as próteses auditivas e os aparelhos de ampliação cada vez mais potentes, possibilitando ao surdo à aprendizagem da fala através de treinamento auditivo.
Conforme Mazzotti, 1989, a escola aparece como sendo produtora de homens educados. Tendo como certo que a educação escolar constitui-se no único caminho seguro para a realização da educação dos cidadãos.

Zuleide Rodrigues

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A União Faz a Força

A E. E. Manoel Garcia Leal está em reforma, e verificou-se que as árvores estavam quase todas corroídas pelos cupins e tiveram que ser cortadas, fato que nos deixou muito triste, porque elas eram nosso orgulho.
Em ação conjunta dos professores: Ana Clayre (História), Eliana(Ciências), Rosângela(Matemática), Terezinha Batista(Português) e Valter(História), foi criado o projeto “A União Faz a Força”, onde os alunos realizaram um mutirão de limpeza para retirar as folhas e galhos do pátio da escola.
Com o objetivo de combater possíveis foco de Dengue, conscientizar os alunos da necessidade de preservar o meio ambiente, desenvolver o espírito de solidariedade entre alunos de séries diferentes e prevenir de acidentes.
Após conscientizar os alunos dos problemas que o acúmulo de folhas iria provocar, marcou-se um dia para realizar a limpeza, e em menos de 3 horas conseguiram recolher todo o entulho, levar para fora, onde a prefeitura municipal recolheu.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Maquete de um feudo

Os alunos do 7º Ano A, criaram várias maquetes para entender como funcionava um feudo.
A sala foi dividida em 6 grupos e cada um ficou responsável em criar um parte do feudo: castelo, igreja, áreas de pastagem, área de plantio de alimentos, moradia dos servos e floresta.
Os trabalhos foram montados no pátio da escola e cada grupo explicou sua parte. Durante o intervalo, alunos de outras salas visitaram a exposição juntamente com outros professores.

















prof. Dilcleber visita a exposição




































coordenadora Ceci
















prof. Valter















E o 7º Ano B estudou, usando a maquete feita pelo 7º Ano A.

A "Madrinha" do Blog

Todos temos uma madrinha, e esse blog não poderia deixar de ser diferente.
Esta é Estela, aluna do 8º ano A, e foi ela que sugeriu o nome do blog. A escolha realizou-se por meio de um concurso, cujo prêmio era uma caixa de bombom.
Eu, juntamente com a coordenação e a direção da escola, achamos que a sugestão proposta pela Estela era a mais adequada ao trabalho que irá ser realizado.
Portanto, a partir daquele dia, ela se tornou a Madrinha oficial do Blog.
A ela obrigado pela bela contribuição.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Peste Negra

Peste Negra
Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A Peste Bubônica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da população européia. A doença mortal não escolhia vítimas. Reis, príncipes, senhores feudais, artesãos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste.
A peste espalha a morte pela Europa.

Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades européias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.

Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue.

Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vômitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada e estudada séculos depois desta epidemia.

Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos.

O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do século XIV, com a adoção de medidas higiênicas nas cidades medievais.

Alunos: Ronivaldo, Fabiano e Fabio - 7º Ano A

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Abolição da Escravatura

Abolição da Escravatura
Lei Áurea


Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil. "Áurea" quer dizer "de ouro" e a expressão refere-se ao caráter glorioso da lei que pôs fim a essa forma desumana de exploração do trabalho. Em território brasileiro, a escravidão vigorou por cerca de três séculos, do início da colonização à assinatura da lei Áurea.
Em 1887, um ano antes da Lei Áurea, o Brasil tinha 723.419 escravos. Quando a princesa Isabel - filha de D. Pedro II - acabou com o cativeiro, os próprios escravos já tinham se libertado por si mesmos. Eles fugiam em massa, sem esperar pela lei oficial.

O Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão e, entre a segunda metade do século XVI e 1850, ano em que acabou o comércio de escravos, mais de 3,6 milhões de africanos foram capturados e trazidos para o Brasil. É tanta gente que, até o século XVIII, 80% da população brasileira eram negras e trabalho era sinônimo de escravidão.

A Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel, a Redentora (1841-1921), com sua caneta de ouro, no dia 13 de maio de 1888, depois de aprovada no Senado, com apenas um voto contra. Na Câmara, apresentado em 7 de maio de 1888, o projeto de abolição obteve 83 dos 92 votos a favor. É a lei mais concisa que o país já teve: "Art. 1º: É declarada extinta a escravidão no Brasil; 2º: Revogam-se as disposições em contrário".

Alex Carlos - 3ª Fase A - EJA

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Religião Mesopotâmica


Os deuses da Mesopotâmia, extremamente numerosos, eram representados à imagem e semelhança dos seres humanos. O sol, a lua, os rios, outros elementos da natureza e entidades sobrenaturais, também eram cultuados. Embora cada cidade possuísse seu próprio deus, havia entre os sumérios algumas divindades aceitas por todos. Na Mesopotâmia, os deuses representavam o bem e o mal, tanto que adotavam castigos contra quem não cumpria com as obrigações.
O centro da civilização sumeriana era o templo, a casa dos deuses que governava a cidade, além de centro da acumulação de riqueza.
Mesopotâmicos e o Fenômeno da Natureza
Os Mesopotâmicos acreditavam que os fenômenos do mundo ao seu redor eram animados, vivos, que os poderes e a natureza tinham personificação divina. Tais fenômenos não eram humanos, mas possuíam vontade e personalidade. A religião, portanto era politeísta e panteísta. Portanto, para entender a natureza e seus variados fenômenos, os Mesopotâmicos procuravam entender a vontade, a personalidade, a direção e manifestação desta variedade de poderes.
Os deuses se diferenciavam dos homens por serem mais fortes, todo-poderosos e imortais.Cada cidade tinha um deus próprio, e, quando uma alcançava predomínio político sobre as outras, seu deus também se tornava mais cultuado. No tempo de Hamurádi, por exemplo, o deus Marduc da Babilônia foi adorado por todo o império.
A divindade feminina mais importante era Ishtar, deusa da natureza e da fecundidade.

Aluna: Jackeline Queiroz Ferreira